Lobby do TikTok dificulta aprovação de lei para proibir rede social nos EUA
Os esforços para aprovar uma lei que proíba o TikTok nos Estados Unidos estão enfrentando dificuldades devido à intensa máquina de lobby da ByteDance, empresa proprietária do aplicativo.
Lobby do TikTok dificulta aprovação de lei para proibir rede social nos EUA
Os esforços para aprovar uma lei que proíba o TikTok nos Estados Unidos estão enfrentando dificuldades devido à intensa máquina de lobby da ByteDance, empresa proprietária do aplicativo.
Os promotores do Restrict Act estão se preparando para reformar o texto e tentar novamente chegar a um consenso que garanta a aprovação da lei, que conferiria ao governo poderes para bloquear o TikTok. O processo de criação de legislação que abranja um bloqueio nacional ao acesso ao TikTok está se revelando uma tarefa mais complexa do que os legisladores americanos inicialmente previam.
Em declarações à Reuters, um dos senadores democratas responsáveis pela elaboração do Restrict Act admitiu que o texto pode precisar ser revisado para garantir a aprovação. Mark Warner, presidente do Comitê de Inteligência do Senado, reconhece que o poderoso lobby da ByteDance acabou por dificultar a aprovação da proposta, gerando uma acalorada discussão sobre o assunto.
Ele afirmou: "Tenho que admitir isso sobre o TikTok. Eles gastaram 100 milhões de dólares em lobby e diminuíram um pouco o nosso ímpeto", reconhecendo que, inicialmente, parecia "muito fácil" obter a aprovação do projeto de lei.
Warner mencionou que os promotores da iniciativa, apresentada em março, estão trabalhando em uma proposta de emendas para esclarecer o escopo da lei. O objetivo é abordar as críticas de que a medida representa uma expansão significativa dos poderes do governo ou as preocupações dos americanos que podem ser afetados pela proibição. Ele afirmou: "Podemos resolver essas preocupações de forma justa".
A legislação em questão, apoiada pela Casa Branca, concederia novos poderes ao Departamento de Comércio para revisar, bloquear ou avaliar operações envolvendo Tecnologias da Informação e Comunicação que sejam consideradas uma potencial ameaça à segurança nacional.
Até agora, essas medidas têm sido direcionadas principalmente a empresas que desenvolvem tecnologias que possam ser usadas em infraestruturas críticas nos EUA, para evitar atos dissimulados de espionagem.
Medidas mais recentes também estão restringindo as exportações de tecnologia avançada para a China, com o intuito de retardar os avanços do país no campo da inteligência artificial e em outros setores onde os chips de última geração desempenham um papel central.
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